O “MAIOR” DESAFIO MISSIONÁRIO!!!

O “MAIOR” DESAFIO MISSIONÁRIO!!!
Bispo Sinvaldo Coelho – Superintendente 5ª Região Eclesiástica

Ao ouvirmos os mentores das missões modernas falarem do grande desafio da janela “10 x 40”, dos povos muçulmanos e de outros tantos, que nunca dantes foram alcançados, (realmente é muito importante alcançar estes povos), dá-nos a nítida impressão que os mesmos mentores já declararam juízo sobre os povos que outrora foram evangelizados e que com o passar dos tempos esfriaram-se, perdendo a verdadeira fé cristã. Será que estas nações receberam o juízo de Corazim e Betsaida, pois O Senhor Jesus, ao fazer menção aos milagres operados em Corazim e Betsaida em relação a Tiro e Sidom – (Mt. 11:21), declarou que estas teriam se arrependido com pano de saco e cinza.
Quando uso destas linhas e levanto esta reflexão, deixo claro, que em todos estes anos de presença em encontros e congressos dos mais variados segmentos, muito pouco tenho ouvido sobre uma quantidade significante de nações, que no julgamento dos missiólogos contemporâneos ficaram esquecidas e até mesmo abandonadas pelo “grande clamor missionário”, tendo em vista, serem consideradas nações cristãs.
Mas pergunto: Podemos considerar nações que possuem 1% de cristãos evangélicos, nações conquistadas? Podemos considerar nações capitalistas secularizadas, defensoras do homossexualismo explícito, da liberdade no uso das drogas, nações evangelizadas? Podemos considerar nações onde as igrejas possuem cultos apenas uma vez por semana e aos domingos pela manhã, com uma freqüência sofrível de alguns poucos crentes bem idosos, nações cristãs? Podemos considerar nações onde as igrejas são vendidas para tornarem-se bares, discotecas e coisas semelhantes, nações que não necessitam de uma visão missionária e evangelizadora?
Como será que o Senhor Jesus, se estivesse entre nós, olharia para estas nações, das quais eu incluo as européias? Acredito que mesmo hoje, Ele possui a mesma visão declarada em Marcos 6:34 – “…compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não tem pastor…” ou será que o ensinamento da ovelha perdida em Lucas 15:4, não nos conduz a uma breve reflexão? Conheço suficientemente bem as Escrituras no que tange ao juízo declarado para a Igreja de Laodicéia, de certo modo, até a reconheço nas nações européias, entretanto, quem sou eu, para aceitar este juízo sobre aquelas nações! Creio que é tempo de voltarmos os nossos olhos, mais uma vez para os países europeus, onde existem atualmente 25 nações com portas abertas e muitas outras a caminho, por meio da Comunidade Européia e de nossa Igreja implantada e legalizada, podendo enviar, via Portugal, missionários para todas estas nações, portanto, o que faremos? Qual é a nossa visão missionária e evangelizadora para as nações européias?
Ao levantar esta reflexão não me permito esquecer jamais o texto de, Atos 1:8 – “…recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém (Brasil) como em toda a Judeia (América) e Samaria (África e Ásia) e até aos confins da terra (Europa)”, até porque, mesmo em face de todas as dificuldades existentes, abrimos novas frentes na Espanha, Luxemburgo e Moçambique, mantendo cooperativamente os obreiros e seus desafios de implantação e construção das igrejas. Observem que coloco a Europa em último plano, porém dentro do plano. Entendo claramente que a ordem é imperativa, e é para todos os lugares da terra e até aos confins da terra. Clamo todavia, em nome das ovelhas perdidas da casa de Israel, “Europa”, daquelas ovelhas que se encontram longe do aprisco maior da IMW (Brasil) ou que se encontram mais distante dos arraiais wesleyanos. Clamo a todos os pastores e aos membros em geral, que vejam “…o fruto maduro, metam a foice, porque é chegada a ceifa”. Marcos 4:29.
Concluo, reivindicando e fazendo uso profético das palavras de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, servo sofredor e mestre: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem”. - Mateus 13:16.